Na capital da Galiza nom está plenamente garantida a liberdade de expressom, nem o direito à intimidade. O Governo Municipal do PSOE vem de implementar um novo plano de vídeo vigilância denominado “Smartiago”, consistente na instalaçom de 43 sofisticadas câmaras dotadas de inteligência artificial em boa parte das principais ruas da amêndoa da cidade velha.
Assistimos pois, a umha nova volta de porca do processo distópico iniciado no ano 2000, quando o mesmo alcaide colocou câmaras em diversos pontos da cidade. Naquela altura, essa iniciativa contou com a firme e contundente oposiçom da esquerda independentista e socialista vertebrada inicialmente na Assembleia Popular de Compostela (APC), e posteriormente em NÓS-UP.
Escusados na vigilância e no controlo de tráfico, as novas câmaras controlarám a vida diária dos habitantes de Compostela. Estes dispositivos serám colocados por toda a zona velha, desde a Praça da Galiza até Santa Clara, desde o Pombal até Maçarelos.
Acrescentam a grave situaçom de violaçom do direito à intimidade, posto que já existiam múltiplas câmaras despregadas por toda a cidade, como a da Praça da Galiza ou a do Pam.
Esta medida repressiva e de controlo social, tem sido implementada de forma hermética aproveitando o adverso contexto desmobilizador derivado da profunda crise sanitária e económica provocado pola pandemia do COVID-19.
Perante o incremento das necessidades sociais de cada vez maiores setores da cidade, em pleno processo de depauperaçom, achamos insultante o gasto de mais de 1.1 milhons de euros destinados para a instalaçom das câmaras.
Todos estamos no ponto de mira das vídeo câmaras controladas pola Polícia Municipal ao serviço do PSOE. Todos estaremos baixo a atenta mirada das forças repressivas e do seu controlo social. Eis polo que é fundamental articular umha resposta a esta agressom. Nom queremos ser vigiados, queremos que se respeite a nossa liberdade de circulaçom e a nossa intimidade.
Nom podemos permitir que se conculque ainda mais o direito à intimidade, de passear e circular com quem queiramos com absoluta discreçom, o direito de reuniom ou de manifestaçom. O nosso direito a caminhar polas ruas e praças da cidade sem sermos controlados, vigiados e gravados.
Devemos rejeitar esta iniciativa porque atenta diretamente contra liberdades básicas da vizinhança que, cada vez mais, estám colhidas com pinças, já que por elaborar murais, colar cartazes, pendurar faixas... em definitiva, exercermos a liberdade de expressom, podemos ser identificados, desqualificados, censurados, perseguidos... mesmo detidos!
Atualmente já estám instaladas a maioria das câmaras, e segundo filtra a imprensa do regime em 18 meses estarám em pleno rendimento.
Urge que as organizaçons populares de Compostela reclamemos a anulaçom do Plano de Mobilidade Smartiago e a retirada de absolutamente todas as câmaras de vídeo vigilância da cidade.