A AGAL celebra os dez anos do Portal Galego da Língua esperançada no futuro do reintegracionismo

Intervençom do presidente da Agal durante a Assembleia © Agal

A Associaçom Galega da Língua (AGAL), a entidade decana do reintegracionismo, viveu um intenso fim-de-semana. Na sexta-feira celebrou umha nova ediçom da festa de bem-vida aos novos associados e no sábado realizou umha nova assembleia que deu passo, já pola tarde, a um jantar-homenage com motivo dos dez anos que neste 2012 cumpriu o Portal Galego da Língua (PGL).

"O PGL é umha das peças chave para entender o que hoje é o reintegracionismo, o discurso sobre a língua e os avanços que para a visom lusófona do idioma estám a ocorrer no país"

“A nossa língua na rede, a nossa língua no mundo”, reza a frase que encabeça este portal da Agal. Umha web que, ademais de ser a referência do reintegracionismo em Galiza, é muito mais do que isso: “é umha das peças chave para entender o que hoje é o reintegracionismo, o discurso sobre a língua e os avanços que para a visom lusófona do idioma estám a ocorrer no país”, resume Miguel R. Penas, que hai pouco mais de dous meses foi eleito novo presidente da associaçom trás a renovaçom do seu Conselho.

“Hai dez anos, o Portal Galego da Língua adiantou-se a outras associaçons ou entidades, num momento em que grupos políticos ou sindicais com muitos mais recursos tinham webs muito piores”, destaca Penas, que foi o mestre de cerimônias dum jantar-homenage n' A Nave de Vidám compostelá no que se misturárom os discursos, a música e os recursos áudio-visuais.

Tal e como lembra o presidente da Agal, na altura de 2002 a associaçom decidiu “fazer nom tam só umha  web, senom um meio digital temático e monográfico arredor da língua galega”. “Daquela só havia dous meios galegos na web: Vieiros e mais o Xornal, que nem tam sequer era monolíngüe em galego”, destaca Penas, que reconhece que o que se pensou como um portal centrado na língua –tal e como segue a sê-lo– serviu tamém para que muitos internautas seguissem a actualidade arredor doutros temas.

A catástrofe do Prestige e a apariçom do Apalpador fôrom dous momentos fundamentais na história do Portal Galego da Língua

O dirigente da Agal recorda dous momentos fundamentais, tanto pola relevância como polo número de visitas: a catástrofe do Prestige e a apariçom do Apalpador. “Cando ocorreu o da maré negra, estávamos começando e tamém informámos daquela tragédia; no caso do Apalpador, fomos a primeira web onde se fijo referência a esta figura”, assegura Penas, quem destaca que a web “sempre tivo mui bons resultados”, como tamém “todos os sites que fôrom nascendo ligados ao portal”.

Do mesmo jeito, lembra como o Portal Galego da Língua se adiantou, “sem querê-lo”, à web 2.0. A web do PGL deu já nos seus inícios a opçom de se registrar como usuário, comentar e receber mensages directas, numha “mínima interacçom” que as redes sociais multiplicárom mais tarde coa apariçom do Facebook ou do Twitter. “Formamos umha comunidade de interesses arredor da língua”, destaca, trás anunciar que para 2013 o Portal Galego da Língua “será renovado”, precisamente “vinculando-se mais às redes sociais”.

“O reintegracionismo tem cada vez mais apoios, sobretodo entre a gente mais nova”

Quanto à evoluçom da Agal e as perspectivas de cara ao futuro, Miguel R. Penas destaca que “o reintegracionismo tem cada vezmais apoios, sobretodo entre a gente mais nova”. “Quase a metade das novas altas no último ano fôrom de persoas menores de 25 anos”, afirma o presidente.

“Quem queira ver duas línguas diferentes  [entre o galego e o português], sempre as verá”

“Para nós, a visom do galego desde um punto de vista convergente coas outras falas da lusofonia é totalmente natural e normal; o que é menos natural é que sempre se intente buscar escusas ou divergências para sulinhar as diferenças”, engade Penas, que insiste em que “quem queira ver duas línguas diferentes  [entre o galego e o português], sempre as verá. Como qualquer idioma falado em muitos países e em âmbitos geográficos tam diferentes, hai diferenças, mas existe um padrom comum e uns usos convergentes”, engade.

“Cada vez som mais as persoas que vêem natural o nosso enfoque lusófono cara à lingua: internet e a desapariçom das fronteiras fai que seja muito mais difícil argumentar em contra desta visom”, di Miguel R. Penas, quem tamém anuncia que em 2013 a Agal continuará coa sua linha de trabalho actual, mas intentando ampliá-la co lançamento de duas novas áreas de trabalho: umha áudio-visual para criar materiais divulgativos a respeito da língua, e outra centrada no âmbito juvenil, precisamente derivado da exigência da massa de associados cada vez mais jovem.

Novo Conselho da AGAL CC-BY-NC-SA AGAL
Intervençom do presidente da Agal durante a Assembleia © Agal

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