Lúas novas para a "palavra comum" que partillamos

Captura de pantalla da web © Palavra comum

Hai unhas semanas botaba a andar Palavra Comum. Artes e letras da lua nova, unha revista cultural dixital, dirixida por Alfredo Ferreiro, Tati Mancebo e Ramiro Torres, na que colabora un bo feixe de artistas e intelectuais galegos, portugueses e brasileiros. Ademais das achegas dos seus tres responsables,a revista conta coas colaboracións permanentes de Xavier Alcalá, Iolanda R. Aldrei, Márcio-André, Amadeu Baptista, Carlos L. Bernárdez, Inma Doval, José Estévez, Marcos Ferreiro, Xesús González Gómez, Antonio Iglesias, José António Lozano, Xacobe Meléndrez Fassbender, Eduardo Méndez Baamonde, Alberte Momán Noval, António José Queiroz, Xulio Ríos e Bieito Romero.

"Na Galiza há muito talento, e os galegos temos muitos e bons amigos, por isso esta revista deve ser ante tudo um lugar de encontro, uma nova ágora"

Alfredo Ferreiro destaca que este proxecto, "a criação de um espaço digital plural para mostrar as artes e debater sobre a cultura de ontem e de hoje, respeitando as particularidades de todos e ao tempo projetando-nos decididamente para a lusofonia" é "necessário". E lembra que "na Galiza há muito talento, e os galegos temos muitos e bons amigos, por isso esta revista deve ser ante tudo um lugar de encontro, uma nova ágora em que partilharmos a palavra comum, autêntica rainha de todos os corações e utopia perpétua do reino da poesia". En Palavra Comum, destaca, "nenhuma perspectiva generosa e sincera será estrangeira, na procura permanente de aquilo que nos une e converte a vida em um caminho frutuoso em boa companhia".

Tati Mancebo decribe Palavra comum como "un espazo de comunicación entre a vangarda e os saberes tradicionais, conectados por un fío sutil ao longo dos séculos, desde a lareira ao pupitre, desde a boca da vella ao móbil do rapaz"

De igual maneira, Tati Mancebo decribe Palavra comum como "un espazo de comunicación entre a vangarda e os saberes tradicionais, conectados por un fío sutil ao longo dos séculos, desde a lareira ao pupitre, desde a boca da vella ao móbil do rapaz". A revista ofrecerá semanalmente "petiscos de creación e de reflexión en torno á cultura entendida como proceso social de sementeira, crecemento e colleita de inquedanzas, desexos e pensamentos do noso povo. A arqueoloxía, a música, a fotografía, as lendas, a elaboración tradicional da sidra, as artes visuais, a literatura, a danza, a educación, a arquitectura, a gastronomía, os deportes tradicionais, a historia, todas elas atopan o seu lugar".

"Nestes tempos de convulsão lançamos esta proposta, levados por essa mesma chamada que estais a sentir dentro de vós"

Finalmente, Ramiro Torres destaca que "este será um espaço de expressão horizontal que nasce como um catalisador, aberto aos fluxos que percorrem inumeráveis propostas existentes, visando uma transformação permanente do seu (e do nosso) caminho com as colaborações de quem está a protagonizar, em grande medida, uma mudança de perspetivas para observar e interatuar com o que nos rodeia". Torres engade que "nestes tempos de convulsão lançamos esta proposta, levados por essa mesma chamada que estais a sentir dentro de vós, aprendendo das muitas formas de vida que permanecem ocultas, silenciadas ou quase invisíveis, desenhos de um enorme calado que consideramos devem ser tidos em conta na criação e ampliação do nosso conhecimento comum".

Captura de pantalla da web © Palavra comum

Grazas ás socias e socios editamos un xornal plural

As socias e socios de Praza.gal son esenciais para editarmos cada día un xornal plural. Dende moi pouco a túa achega económica pode axudarnos a soster e ampliar a nosa redacción e, así, a contarmos máis, mellor e sen cancelas.