Presentan en Portugal un manifesto por unha esquerda aberta, unida "e sen cesións á dereita"

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“Portugal afunda-se, a Europa divide-se e a esquerda assiste, atónita”. Así comeza o Manifesto para uma esquerda livre que este xoves se presentará en Lisboa. É iniciativa dun conxunto de militantes do Bloco de Esquerdas, dos sectores criticos do PS ou independentes, encabezados polos eurodeputados Ana Gomes (PS) e Rui Tavares (BE), que reclaman a unión (en Portugal e en toda Europa) e o espertar dos sectores de esquerdas para facer fronte ao "afundimento" do país e do continente. 

É iniciativa dun conxunto de militantes do Bloco de Esquerdas, dos sectores criticos do PS ou independentes, encabezados polos eurodeputados Ana Gomes (PS) e Rui Tavares (BE)

Procuran a construción, din, de "uma esquerda mais livre, com práticas democráticas efetivas, sem dogmas nem cedências sistemáticas à direita, liberta das suas rivalidades, do sectarismo e do feudalismo político que a paralisa. Uma esquerda de cidadãos dispostos a trabalhar em conjunto para que o país recupere a esperança de viver numa sociedade próspera e solidária" para mudar unha situación na que, ao seu xuízo, "em Portugal e na Europa, a direita domina os governos, as instituições e boa parte do debate público. A direita concerta-se com facilidade, tem uma agenda ideológica e um programa para aplicar. A direita proclama que o estado social morreu e que os direitos, a que chamam adquiridos, são para abater".

Procuran a construción, din, de "uma esquerda mais livre, com práticas democráticas efetivas, sem dogmas nem cedências sistemáticas à direita"

Son autocríticos coa xestión da esquerda e da socialdemocracia. Din que "a esquerda está dividida entre a moleza e a inconsequência" e que deixou "aberto o caminho à ofensiva reacionária em que agora vivemos, e à qual resistimos como podemos" mais advirte que "resistir não basta". Todo para acadar "uma Europa mais fraterna" e "uma estratégia de desenvolvimento económico e social, com uma economia que respeite as pessoas e o ambiente, numa democracia mais representativa e mais participada, com um Estado liberto dos interesses particulares que o parasitam".

A presentación do manifesto terá lugar este xoves no cinema São Jorge de Lisboa.

 

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