Martinho foi eleito como primeiro Presidente da Academia Galega da Língua Portuguesa (AGLP) em 2008. Com formaçom em teologia, filosofia e filologia, na década de 70 está em Roma onde forma o grupo “Os irmandinhos” com outros companheiros ligados à Igreja. Em 1974 é um dos assinantes do Manifesto para a supervivência da cultura galega, publicado em duas importantes revistas da época, a portuguesa Seara Nova dirigida por Manuel Rodrigues Lapa, e a espanhola Cuadernos para el diálogo. Nesse ano volta para a Galiza. Redigiu a primeira formulação ortográfica do reintegracionismo, que aparece publicada em 1976 na revista galega Grial e que recolhe a proposta de Manuel Rodrigues Lapa de adotar a língua portuguesa como forma culta para as falas galegas, matizada para, por enquanto, defender apenas uma aproximação ortográfica. Em 1977 recebe o Prémio Fernández Latorre de Jornalismo pelo seu artigo “Integración linguística galego-portuguesa”. Este mesmo ano, 1977, participa nos debates das Bases para a unificación do idioma galego promovidas polo ILG tentando orientar estas Bases no sentido reintegracionista. Depois desta, aparecem outros artigos em revistas especializadas e também monografias como Directrices para a reintegración linguística galego-portuguesa, publicada em Ferrol em 1979. Em 1981 está entre os primeiros membros da Associaçom Galega da Língua (AGAL). E continua produzindo obra favorável ao reintegracionismo.