O manifesto Cultura e Futuro preséntase este martes pola tarde no Teatro São Luiz da capital portuguesa co obxectivo de reivindicar o carácter profesional da cultura e a súa función como servizo público. O manifesto, que leva meses recollendo apoios no mundo das artes escénicas, do cinema, da literatura, da universidade e da política, denuncia que “como resultado de uma governação abertamente hostil à ideia de serviços públicos de cultura e que usa a crise como álibi, assistimos a uma rápida e progressiva des-profissionalização no setor cultural, ao fechamento das agendas culturais e à desagregação da identidade social dos equipamentos públicos”.
"Assistimos a uma rápida e progressiva des-profissionalização no setor cultural, ao fechamento das agendas culturais e à desagregação da identidade social dos equipamentos públicos”
De igual xeito, chaman a atención sobre a "necessidade de um compromisso alargado em torno de uma ideia estratégica de cultura e de relação com a criação artística, que agregue as forças políticas, mas, sobretudo, os cidadãos enquanto primeiros destinatários de toda a atividade artística e cultural”
O acto contará coas intervencións de José Luís Ferreira (director artístico do Teatro São Luíz), António Capelo (actor), Catarina Martins (actriz e deputada do Bloco de Esquerda), Nuno Artur Silva (produtor), Kalaf (músico e poeta), Pauliana Valente (fotógrafa), João Canijo (realizador), Inês de Medeiros (atriz, realizadora e deputada do Partido Socialista), António Pinto Ribeiro (programador xeral do Programa Gulbenkian Próximo Futuro) e Raquel Henriques da Silva (investigadora e professora universitária).
Espérase que no acto, que finalizará cun debate, participen ademais boa parte dos centos de asinantes, cunha ampla presenza de traballadores e traballadoras do mundo do cinema e do teatro.