-Percursos sem roteiro

  • Celebrar a opulência do idioma

    O Brasil de Diego é quotidiano e convivencial e o seu livro, um amigável passaporte para decifrar a assombrosa criatividade linguística e cultural brasileira.

  • Quarentena

    Aos três ginetes do apocalipse que afligem a humanidade: o do imparável açoute da mudança climática, o das migraçons desesperadas para fugir da morte e a miséria e o da insone economia especulativa codificada em anónimos algoritmos, vem-se somar agora um quarto, o mais antigo, um exíguo protocolo de ARN codificado no alfabeto da vida.

  • Gente e paisagem ante a Galiza minguante

    A metade da populaçom galega é já definitivamente urbana. Os labregos e marinheiros, elevados a categoria antropológica intemporal até há bem pouco tornárom definitivamente em simples agentes económicos da cadeia de valor alimentar

  • Os bailes do duque de Osuna

    Nos tempos em que a minha nai cantava, os seus filhos aprendemos de tanto ouvir um saudoso cuplé evocador do velho Madrid romántico onde um podia cruzar pola rua com Espronceda ou Larra ou sonhar com os bailes do duque de Osuna

  • Nós colectivo: povo e sociedade

    Nós, povo galego, fomos projectados á esta condiçom singular pola onda que tivo o seu início no liberalismo revolucionário e floresceu na Geraçom Nós, capaz de sonhar por primeira vez umha Galiza em construçom, emancipada da olhada alheia, aberta ao pacto com Espanha e Portugal quando as circunstáncias históricas fossem propícias

  • O pano de mesa do senhor Laffer

    Contra as prédicas do parto indolor da equidade social e o progresso económico a partir de umha baixa tributaçom, é bom recuperar vozes mais sensatas do mesmo espectro liberal que gostam de avisar que nom há jantares grátis.

  • Centésima página e um epílogo para cerimónias de despedida

    Esta é a minha centésima página em Praça Pública, essa comunidade digital aberta, sem mensagem incorporada nem mais norma que um mínimo respeito entre os interlocutores, ou mesmo sem ele caso o discrepante sofra de ataque passageiro de auto-suficiência ou notoriedade, que de todo há de haver.

  • O cantar do arrieiro

    Os arrieiros, que som almocreves em Portugal desde o século XII, é ofício velho, apto para anda-caminhos tentados de misantropia ou quiçá de espírito empreendedor e bom tino com contas e bestas.