
Portugal, Angola, Moçambique: o dolorido latejo da ferida pós-colonial
A devoçom leitora, intensificada por meses de retiro decretado, depara algum reencontro estimulante como o da leitura de literatura pós-colonial portuguesa. Memória de um passado pungente imune ao olvido. Dous livros, um deles recente, actualizam com singular vigor essa zona de sombra inoportuna e reprimida que paira sobre o subconsciente português.